MAIS CONSULTORIA EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

A Mais Consultoria é a Empresa Junior do curso Engenharia de Produção da Universidade Federal de Juiz de Fora. Há sete anos no mercado, a Mais atua nas áreas de Gerência da Produção, Qualidade, Estratégia e Organização, Gerência Financeira e Engenharia do Produto. Os projetos são desenvolvidos por graduandos e contam com a orientação de profissionais qualificados em cada área. A certificação na norma ISO 9001:2008, os prêmios MPE Brasil 2009 e PRQ - Zona da Mata 2009, baseados no Modelo de Excelência em Gestão da Fundação Nacional da Qualidade, vem ratificar a seriedade e o compromisso da empresa com a prestação de serviços de qualidade.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Planejar, Padronizar e, Inovar?

O ciclo PDCA se trata de um modelo de ciclo de desenvolvimento com foco na melhoria contínua. Também conhecido como “ciclo de Shewhart”, por ter sido inicialmente proposto por Walter Shewhart – estatístico pioneiro na área de controle estatístico do processo – nos anos 30; ou como “ciclo de Deming”, sobrenome de um dos maiores responsável pela difusão e implantação do modelo em organizações no período de 1950 : W. Edwards Deming.
O modelo é composto por quatro fases:
Plan (Planejar) – Estabelecem-se metas, ou identifica-se causa de problemas que possam estar sendo recorrentes para, a partir da análise de processos e identificação de fenômenos, elabore-se planos de ação para atuação;
Do (Executar) – Execução do plano de ação de acordo com as saídas da etapa de planejamento;
Check (Verificar) – Controle e monitoramento dos resultados obtidos a partir da execução do plano, verificando as distorções entre o planejado e o efetivado;
Act (Agir) – A partir das saídas do controle e monitoramento, elaborar planos de ações buscando a melhoria do sistema o qual o modelo está implementado;
Estas simples ações representam um poderoso ciclo contínuo de enorme utilização – por poder ser implementado nas mais diversas organizações, ou até mesmo em nossas vidas pessoais. 
A partir da separação dos objetivos do ciclo entre “Metas para manter” e “Metas para melhorar”, chega-se a uma evolução do conceito com o surgimento de um ciclo voltado a processos operacionalizados já padronizados, o SDCA. Sua única diferença aparece na primeira etapa: Standard (Padrão).
A aparição do modelo SDCA pode ser associada ao sucesso o qual o tema de Gestão da Qualidade Total vem se difundindo, sendo questionado por muitos estudiosos sobre este ser ou não ser o atual paradigma das organizações atuais.
Mas já se fala hoje sobre a existência de um próximo ciclo a se unir com os já utilizados, a cerca do tema inovação. Essa, sendo contrastante com o modelo de Gestão da Qualidade Total. 
Inovar significa admitirem-se erros, assumir riscos, e até mesmo desprender de valores para desenvolverem-se os próprios modos de se pensar. Os investimentos são mais arriscados, perigosos, mas o retorno que se obtém, mesmo quando se pensa apenas em termos operacionais, é muito maior.
A exemplo disso podemos citar uma fábrica que substitui um antigo tear por um de tecnologia mais avançada. O aumento incremental na produtividade pontual da nova máquina é incomparável com a antiga, por mais que esta pudesse renovar-se no ciclo de melhoria contínua que envolvesse o decorrer de suas operações.
Outro exemplo da importância desse tema é quando se fala de organizações que pertencem a segmentos que sofrem intensamente a influência desses novos conceitos, como o de Informática. São desprendidos enormes investimentos pelos gestores para o desenvolvimento de novas tecnologias, novos “jeitos de se fazer”, novas aplicações, funções, etc.
A “Qualidade Total” com certeza é um modelo que tem seu valor quanto à exploração do máximo que cada ferramenta ou processo possa nos permitir, mas não podemos deixar de lado a questão do desenvolvimento e implementação de novas formas de se pensar e atendermos necessidades, para mantermos o ciclo de melhoria contínua em funcionamento.

Rodrigo Barbosa De Santis

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